Polémicas e críticas (gastos, intervenções...)

A NATO enfrenta críticas relacionadas a vários aspetos: 

Gastos militares: Muitos países membros são pressionados a aumentar os seus orçamentos de defesa para cumprir as metas estabelecidas pela Aliança, o que gera debates internos sobre prioridades nacionais 

Intervenções militares: As ações da NATO em conflitos como Kosovo, Afeganistão, Líbia e mais recentemente o apoio à Ucrânia, são alvo de críticas quanto à legitimidade, consequências humanitárias e eficácia das intervenções 

  • Desafios de adaptação: A necessidade de responder a novas ameaças, como terrorismo, segurança energética e cibersegurança, levanta questões sobre o papel e os limites da Aliança.

Expansão e relações internacionais: O alargamento da NATO para incluir países do Leste Europeu é visto por alguns como fator de tensão com a Rússia, especialmente após a anexação da Crimeia e a guerra na Ucrânia 

link do video na palavra "criticas" do Titulo
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Criticas á intervenção da NATO

https://pt.euronews.com/2022/05/26/nato-nao-faz-literalmente-nada


Dmytro Kuleba critica fortemente a inação da Aliança Atlântica na guerra da Ucrânia. Ministro ucraniano diz que NATO não faz literalmente nada.

Não fazem "literalmente nada" foi com estas duras palavras que o chefe da diplomacia ucraniana criticou a Organização do Tratado do Atlântico Norte. Depois de mais de três de meses após a invasão da Rússia, Dmytro Kuleba esperava que a NATO tivesse uma intervenção direta na defesa contra o invasor. No entanto, no Fórum Económico Mundial de Davos, na Suíça, Kuleba elogiou as ações de Bruxelas.

"Vemos aliados a ajudar a Ucrânia. Vemos este grupo de aliados da NATO a ajudar-nos, mas no início da guerra, o povo da Ucrânia - era um sentimento público - acreditava que a NATO é a força forte e que a União Europeia só é capaz de expressar diferentes níveis de preocupação, e é só isso. Mas a guerra serve de teste para tirar as máscaras e todos nós vimos os verdadeiros rostos. O que vimos são algumas decisões revolucionárias e inovadoras tomadas pela União Europeia, que nem eles próprios esperavam tomar. E vemos a NATO como uma Aliança, como uma instituição, marginalizada, e a não fazer literalmente nada", sublinha o ucraniano.

Entretanto, na Turquia, as negociações da Aliança Atlântica estão num impasse. O Governo de Recep Tayyip Erdogan afirma que mantém o bloqueio à adesão por parte da Suécia e da Finlândia sem "medidas concretas" de Estocolmo e Helsínquia.

Ancara acusa os dois países de acolherem militantes curdos do PKK, partido que classificou como uma organização terrorista.



Sérvia apresentou processo contra NATO

Os processos contra a NATO são apresentados com o apoio e a colaboração do advogado italiano Angelo Fiore Tartaglia, que representou com êxito um grupo de militares italianos que estiveram expostos a altas doses de radiação enquanto desempenhavam funções, ao serviço da NATO, no Kosovo e Metohija.

No caso desses militares, a Justiça italiana deu como provada a existência de metais pesados no sangue e decretou que fossem indemnizados, no valor de 300 mil euros, por terem desenvolvido doenças mortais devido às bombas de urânio. Aleksic pretende que o valor da compensação para as vítimas sérvias seja, no mínimo, idêntico.

Sobre o processo e a colaboração de Tartaglia, o advogado sérvio disse: «Ele tem 181 decisões judiciais, que já entraram em vigor na Europa. Será um membro da minha equipa de especialistas jurídicos. Temos mais de 3000 páginas de materiais, incluindo veredictos, pareceres de especialistas, materiais de uma comissão especial do governo italiano. Reunimos provas suficientes.»


Em declarações anteriores à mesma agência, Aleksic frisou que a NATO podia ter utilizado armas convencionais e, no entanto, optou por utilizar urânio no território da Sérvia, com consequências nefastas para a população durante muitos anos.

«Trata-se de um crime de guerra e a Organização do Tratado do Atlântico Norte deve reparar o dano causado aos cidadãos sérvios», sublinhou.

Depois de o Tribunal Superior de Belgrado admitir os processos, o passo seguinte será enviar uma notificação formal para a sede da NATO, no prazo de seis meses. A aliança – refere a Sputnik – tem de responder em 30 dias.

Em Março de 1999, a NATO iniciou uma campanha de bombardeamentos contra a Jugoslávia, sem o apoio do Conselho de Segurança das Nações Unidas, alegando que Belgrado recorrera ao «uso excessivo e desproporcionado da força» no conflito com a maioria albanesa na região do Kosovo – que declarou a sua independência, unilateralmente, em 2008.

Durante essa campanha militar, a NATO lançou «entre dez a 15 toneladas de urânio empobrecido, que provocaram um desastre ambiental» e fizeram aumentar cinco vezes os casos relacionados com doenças oncológicas.

O governo de Belgrado criou uma comissão especial destinada a investigar os danos humanos e ambientais causados pelos bombardeamentos de 1999.


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